quarta-feira, outubro 06, 2004

Prozac versão drogas leves

Aproveito o meu regresso ao activo para falar de uma temática cuja probabilidade de já ter sido abordada é tão grande como a de não ter sido. Se bem que se fosse um estudo estatístico havia meia dúzia de palhaços que diziam "Não sei/Não respondo". "Então sócio, como vai a vida?" "-Não sei barra não respondo". Já vi guerras começarem por menos, tipo um presidente de um colosso mundial combater o terrorismo com mais terrorismo.
Voltando ao assunto sobre o qual vou reflectir, é um facto consumado que o número de pessoas afectadas por depressões e esgotamentos nervosos tem vindo a aumentar. A medicina apresenta como solução os medicamentos anti-depressivos , no entanto estes criam dependência. E dão moca. A solução que eu apresento é a seguinte: em primeiro lugar uma consulta, já que cada caso é um caso e, além de aliviar o espírito, até aposto que esses 50 euros estavam a pesar na carteira. Depois basta numa noite de insónias, ligar a televisão e fazer zapping. Invariavelmente vão aparecer anúncios de televendas.
Quem consegue ficar indiferente àquele sorriso espontâneo de felicidade de quem tem um secador a arrancar-lhe cabelos, ou um espremedor de sumo que faz 2 litros com meia laranja, ou aqueles óculos de sol espetaculares que assentam tão bem no focinho um pitbull como na cara de uma pessoa. Há coisas que não têm preço. O efeito anti-depressivo das televendas custa 129,99€ e se ligar nos próximos 15 minutos recebe completamente grátis um corta-unhas com o galo de Barcelos.
:) (smile)

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home