Tradição

A tradição, pelo que sei, mantém-se. Às 12 badaladas da transição de um ano para outro, as pessoas ingerem passas, à razão de uma por segundo, enquanto, mentalmente, pedem um desejo. Não vou entrar no campo científico e dizer que não há nenhuma base natural para uma pessoa se apoiar e afirmar se os desejos se realizam ou nem por isso. O que posso afirmar veemente é que se uma pessoa não se põe a pau, engasga-se. Para contrariar isso, proponho que se faça uma pequena lista com alguma antecedência. Preferencialmente, deve-se evitar palavras muito compridas porque se, com os efeitos do álcool, não se conseguem pronunciar, duvido que sequer se consigam pensar.

No meu tempo... não era nada disto assim...

Aderi recentemente ao serviço de homebanking, ou seja, já posso aceder à minha conta bancária e efectuar operações básicas, como pagamentos, transferências, consultas, etc sem sair de casa. Estas novas tecnologias são muito bonitas, sim senhor, mas são muito más para a higiene pessoal das pessoas, ora vejamos: hoje já carreguei o telemóvel e fiz uma transferencia interbancária sem sair do conforto do meu lar; estou de férias; está frio para sequer pensar em sair; não tomei banho. Para quê? Não tive que ir ao banco, não tive aulas, não tive nenhuma razão suficientemente forte para me fazer sair de casa. "-Hey, quem é que abriu as persianas? está muita luz lá fora: FECHA". Mas mesmo assim dá perfeitamente para ter uma vida social. -"Sair? hoje? não pah.. não me apetece... prefiro ficar em casa porque.... estou a ficar doente, é isso". Portanto as tecnologias são saudáveis. "-WILSOOOOOOOOOON".

Era só para dizer que neste momento 23:31 do dia 26/12/2004 já se passou de ano em 2 ou 3 programas de televisão de fim de ano.

Bacalhau

Quem é que disse que o bacalhau era a comida oficial da ceia de Natal? Provavelmente algum magnata do bacalhau, tipo o amigo Pascoal. Não me parece que venha em lado algum na bíblia que se deva comer este peixe nesta ocasião. Se disser que se deve jejuar já é muita sorte. No passado jejuavam à força, por isso devem ter lançado esse boato. Só sei uma coisa, por causa de algum passa-fome que disse "ah e coiso.... uma pessoa deve comer peixe no Natal porque é o que se diz... e tal", eu todos os anos passo fome quando me é apresentada uma posta de peixe à frente com uma grande ausência de sabor (onde diz "ausência de sabor" deve-se ler "ausência de sabor a carne"). A essas pessoas: Muito obrigado e que sejam muito felizes. (raio do espírito natalício não me deixar dizer filhos da p..., haviam de ser todos enr...... a sangue frio)

Virus Detected: Ignore, Delete, Move to quarantine.

DO I HAVE A CHOICE?

Degredu

Acordar por volta das 4. Assim só preciso de pensar no que vou jantar.
Mais um problema resolvido.

Como quem diz...

Gostava de fazer um apelo a todos os comentadores desportivos que tão assiduamente visitam este blog, e, aos que conseguem, que o costumam ler. E o que tenho a dizer é: Por favor parem de mentir tão descaradamente. Refiro-me especificamente aos infelizes comentários do tipo "o treinador sorriu como quem diz "o árbitro errou, e sabe-o"". Quem são vocês para dizer o que vai na cabeça de alguém? Ainda por cima nas gentes do futebol? Se fosse eu a comentar provavelmente diria "O treinador esboçou um sorriso como quem diz "pickles! era essa palavra que eu não me lembrei ontem ao jantar quando algo azedo me veio à boca... e isso azedo era o quê? qualquer coisa vínica.. eu daqui a bocado lembro-me"". Peço desculpa por omitir os palavrões, mas onde estão os sinais de pontuação, deve-se ler "FO..-.., Ca....., Pu.. que pariu" entre outros.

Stevie Wonder

Algo que me intriga há já algum tempo são os ceguinhos... Pois tal como disse, os "ceguinhos", são as únicas pessoas com uma deficiencia, cuja qual é tratada desta maneira. Tipo, ninguém chama a um coxo, "coxinho", ou a um surdo "surdinho". Portanto era tempo de acabar com aquela conhecida frase, que é: "Não batam mais no ceguinho". É pá, ESPANQUEM O CARALHO DO CEGO!!! .

Reflexão

Quem consegue imaginar um mundo sem copos?
Copos no seu sentido físico. Não estou a falar em copos do tipo "vamos beber uns copos". Isso era aínda mais difícil. Provavelmente essa expressão nem existia, o que torna este cenário ainda mais assustador. A doença do século era o herpes labial; o racismo provavelmente ia restringir-se ao tipo de herpes de cada pessoa, ou o local onde se alojava; e quem conseguia encontrar divertimento numa queima das fitas, onde o crunch crunch de copos no chão a estalar se mistura com o cheiro a cerveja no ar?
Eu não.